Em Moçambique entrou em vigor na segunda-feira (03), o aumento da tarifa dos transportes semi-coletivos, vulgo “chapa 100”. A “Associação Rede dos Direitos Humanos” afirma que o Governo deve revogar imediatamente a decisão.
A decisão do aumento da tarifa dos transportes semi-coletivos, vulgo “chapa 100”, tomada pela Assembleia Municipal da cidade de Maputo, tem um impacto negativo sobre os cidadãos mais desfavorecidos e residentes em zonas mais afastadas da capital, e está a gerar críticas e protestos no seio da sociedade civil moçambicana.
Uma das organizações que mais se tem debruçado sobre a questão é a “Associação Rede dos Direitos Humanos” (ARDH), uma associação de âmbito nacional que está instalada em todo o território moçambicanao, através de delegacias provinciais.
O Presidente da “Associação Rede dos Direitos Humanos”, Sérgio Matsinhe, afirma que o Governo deve revogar imediatamente a decisão de aumentar a tarifa dos transportes, mas apela aos cidadãos que, em tempos de Covid-19, “não recorram a greves, nem a manifestações e muito menos à violência”, como medidas de protesto.